20/12 - Passeando em Punta del Este

O city tour estava marcado para 9am. Acordamos com tempo de sobra, no café comemos algumas media-lunas, conhecidas por nós como croissant e fomos para frente do hotel esperar o city tour.
09:05 e nada do bendito ônibus, olho para o estacionamento e vejo uma Mercedes nova, dela sai um homem de gravata, pega uns folhetos no porta-malas e cuidadosamente os dispõe no assento traseiro..

– Poxa, alí sim seria um passeio legal né Debora?
O figura vem em minha direção e... 
– Sr. Luiz Felipe?
– Sim
– Por favor, fiquem a vontade. - E abre a porta do carro para nós.
– Ahaha, peraí, bate uma foto nossa!
O valor não justificava tal luxo, mas já que negar seria burocrático, pra quê negar?
O passeio foi fantástico, o Germanio, motorista e guia turístico é uma pessoa muito bem humorada e com muito conhecimento histórico da cidade, recomendadíssimo. Passeamos por toda a região, Punta del Este é uma cidade luxuosa. Foram horas de passeio, tomamos nota de uma série de lugares e restaurantes pra visitar, valeu demais.
Ao final, por recomendação dele, comemos na La Passiva o tal Chivito, um tipo de sanduíche de carne coberto por toneladas de ingredientes, uma delícia! Passeamos por todo o centro da cidade, subimos no prédio La Vista, panorâmico, é um restaurante com uma fantástica vista da cidade. O mais legal é que o chão gira! Então você senta em qualquer das mesas e a paisagem está sempre mudando..
Saindo de lá fomos ao porto e vimos os Leões marinhos que lá perambulam, alguns próximos a uma feira de peixe, esperando por algumas sobras que os feirantes jogam, outros até em meio ao muitos iates de várias partes do mundo, visitamos mais alguns pontos turísticos como a La Mano, que é uma escultura de dedos que emergem da areia da praia, simbolizando o nascimento do homem, rodamos bastante, tiramos dezenas de fotos. A cidade vive do turismo, então tem sempre algo para se fazer, e o atendimento que dão aos turistas é muito bom. As ruas além de limpas freqüentemente recebem belos carros importados, que contrastam com algumas ximbicas de alguns nativos, destruídas pela ferrugem. Praticamente não vimos motos grandes, lá só se vê umas do tipo Honda Biz, toda igual a Biz, mas com outro nome, com toda a pinta de chinesas..
Voltamos para o hotel com intenção de ir à praia, bem na saída do hotel me deparo com 3 motos grandes passeando, quando vejo a placa não acredito, Blumenau – SC! Caramba, que coincidência legal, primeira moto que vemos do Brasil, e da mesma cidade que nós... Mais tarde, a coincidência aumentou, encontrei com um deles na frente do hotel, inacreditável, com inúmeros hotéis na cidade, estávamos hospedados no mesmo lugar! Conversamos bastante sobre a viagem, as estradas, o “problema” daquelas retas tão grandes e chatas, que deixaram nossos pneus quadrados, a falta de lojas especializadas em peças de moto por todo o Uruguay e etc.. Combinamos de mais pra frente nos encontrarmos em alguma quinta-feira no moto-café, uma excelente oficina/bar/loja conceito no centro de Blumenau, estendo o convite para quem mais estiver disposto!!
Ao chegar à praia deu muita saudade do litoral brasileiro, a água do Mar del Prata (que na verdade é um rio que se encontra com o mar) é muuito gelada, segundo o guia ela dificilmente passa dos 18ºC, mesmo no top do verão.. No dia que entramos estava horrível, é difícil sair de um calor de 30º e entrar numa água que está na metade disso.. Felizmente o sol estava forte, para nos abrigar alugamos um guarda sol e matamos umas long necks, na beira, e dentro do mar..
Quando bateu a fome fomos a um restaurante na beira da praia, novamente muito bom, comemos um exagerado e delicioso peixe e nos arrastamos pro hotel.
Depois de sair do hotel fomos jantar no Los Caracoles, restaurante típico bem no centro, nele comi um excelente filé, e a Debora uma massa muito boa, tudo acompanhado de vinho Uruguaio, uma delícia, voltamos pro hotel meio borachos, passamos por mais lojas no centro, já fechadas, e planejamos o dia seguinte.



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